Depois de um 2020 dominado por mudanças, incertezas e adaptações, gestores e contadores têm como desafio elaborar um planejamento tributário adequado para 2021.
Ao planejar de maneira detalhada, tomando como ponto de partida a legislação complexa e tendo como objetivos centrais o compliance fiscal e a recuperação tributária, a empresa pode ir muito mais longe.
O planejamento tributário é o primeiro passo para que a empresa consiga gerir seus recursos de maneira inteligente, reduzindo o custo com impostos e potencializando a lucratividade do negócio.
O resultado imediato é o aumento do potencial competitivo da companhia no cenário de retomada da economia.
Neste artigo, apresentamos a importância do planejamento tributário e os principais passos para conduzir esse projeto com sucesso. Além disso, apontamos como essa prática pode alavancar lucros e facilitar a recuperação tributária.
Continue lendo o texto!
Como fazer um bom planejamento tributário para o ano de 2021
Ao priorizar a elaboração de um planejamento tributário completo, a empresa pode obter uma série de benefícios relevantes para uma gestão de sucesso. Veja alguns deles:
● Redução dos gastos com tributos;
● Melhor controle do fluxo de caixa;
● Eliminação de pagamentos desnecessários;
● Possibilita zelar pela situação financeira e lucratividade da empresa.
Acima de tudo, o planejamento tributário é um instrumento de gestão que permite a recuperação tributária e o controle mais preciso dos impostos e da performance da companhia.
Mas, afinal, por onde começar o planejamento tributário?
Elaboramos um passo para orientá-lo nesta jornada. Confira:
#1 Forme um grupo interdisciplinar de profissionais
É essencial que colaboradores de finanças e contabilidade participem do processo. Contudo, além deles, busque contar com o suporte de outros profissionais que tenham compreensão sobre a operação do negócio, incluindo os processos de compra e venda na empresa.
#2 Defina um cronograma para a condução do planejamento tributário
Com o grupo de trabalho definido, o próximo passo é trabalhar em um cronograma com a definição de etapas e de responsabilidades. Assim, fica mais fácil organizar as entregas e concluir o planejamento tributário.
#3 Reúna as informações das principais bases de cálculos
É importante fazer essa busca considerando o regime fiscal e o segmento do negócio da empresa. De todo modo, apresentamos a seguir os principais tópicos:
● Faturamento: incluindo receita total, distribuição geográfica da receita e local da prestação dos serviços;
● Compras: separadas por compras dentro do estado, interestaduais e importadas;
● Serviços tomados pela empresa;
● Despesas operacionais;
● Margens de lucro por atividade econômica;
● Despesas com Folha de Pagamento;
● Investimento e suas fontes de recursos;
● Quadro societário.
#4 Analise a situação atual e simule possíveis cenários
Com as informações organizadas, é hora de analisar o momento atual da empresa e projetar as informações futuras. Nesta fase, é importante simular situações tributárias possíveis para a companhia, mapeando os pontos que interferem na operação.
Busque entender, por exemplo, se uma alteração no enquadramento tributário pode impactar na experiência de compra do cliente. Outra possibilidade de análise: adquirir insumos de outro fornecedor pode aumentar o gasto com frete?
Isso para citar apenas duas mudanças que requerem simulação. A realidade é dinâmica e as possibilidades são infinitas.
Portanto, tenha em mente quais aspectos você deve considerar na simulação:
● Receita: as alterações e mudanças geram impactos no mercado de atuação e no perfil de compra do cliente;
● Lucratividade: a mudança dos tributos pode aumentar ou reduzir a lucratividade da companhia;
● Mão de obra: é preciso identificar os impactos na demanda e gestão de recursos humanos;
● Despesas de Operacionalização: quais serão os gastos de mudança para que a empresa consiga atingir determinado resultado?
● Premissas: as premissas adotadas podem levar a empresa a correr o risco de ser autuada ou, então, gerar a interpretação dúbia da legislação fiscal?
Recuperação tributária
A partir do planejamento tributário minucioso, a empresa ganha condições de identificar falhas a serem retificadas. Esse processo reduz as chances de recebimento de autuações, bem como pagamento de multas pesadas e juros.
Além disso, o planejamento também permite a recuperação de tributos, reduzindo a carga de impostos. Isso é possível porque, ao planejar, gestores e contadores compreendem como a empresa deve pagar seus impostos, taxas e contribuições.
Em síntese, o planejamento tributário visa viabilizar a recuperação tributária, garantindo:
● Redução de gastos com tributos;
● Melhoria da gestão financeira;
● Assertividade na realização de investimentos e expansão do negócio.
Veja quais tributos que podem ser recuperados:
● PIS (Programa de Integração Social) receita bruta e repique;
● COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
● ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
● IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
● ICMS-ST (ICMS-Substituição Tributária);
● IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);
● CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
● FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço): multa dos 10% em demissões sem justa causa;
● INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) sobre verbas indenizatórias: nos casos de demissão sem justa causa;
● ICMS pago nas contas de energia elétrica.
Solução ONESOURCE Tax One e seus benefícios
Para facilitar a jornada de planejamento tributário, orientando a recuperação de impostos, a tecnologia pode ser sua aliada. Com uma solução fiscal, como o ONESOURCE Tax One, a empresa obtém uma série de benefícios que otimizam o trabalho do time. Veja alguns deles:
#1 Solução aderente à legislação brasileira
O ONESOURCE Tax One é desenvolvido para atender a legislação tributária brasileira nas esferas municipal, estadual e federal. Desse modo, as empresas têm muito mais segurança nos processos de apuração de impostos, especialmente no planejamento tributário. A ferramenta facilita a análise da possibilidade de reaver impostos.
#2 Melhora do desempenho fiscal
Com o suporte da ferramenta, o time fiscal passa a contar com uma série de recursos que permitem a automação de tarefas, aumentando a produtividade do time. Além disso, a ferramenta garante mais agilidade, segurança e inovação para o dia a dia do departamento tributário.
#3 Redução de custos com tecnologia
Como o ONESOURCE Tax One é uma ferramenta completa, baseada na computação em nuvem, a empresa usuária registra uma redução significativa de custos com hardware, implementação, manutenção e atualizações. Tudo isso é garantido com excelência pela fornecedora do sistema, a Thomson Reuters.
#4 Foco nas atividades estratégicas
A partir do uso do ONESOURCE Tax One, a empresa passa a contar com uma série de recursos e funcionalidades únicas que otimizam e agilizam o trabalho dos profissionais. De tal modo, eles têm tempo extra para focar em outras tarefas mais estratégicas.
Gostou de conhecer o passo a passo para o planejamento tributário? Continue acompanhando o blog para conhecer outras soluções!