Em meados de março de 2021 uma notícia se espalhou por muitos canais de comunicação ao redor do mundo: o bloqueio do canal de Suez.
Após ser atingido por uma tempestade de areia que bloqueou a visão do capitão, o navio acabou preso por seis dias na principal rota de comércio exterior. O acidente causou um prejuízo de grandes proporções: cerca de US $ 400 milhões a cada hora que o fluxo de navios permaneceu parado.
Além disso, por conta da fila de mais de 150 navios que ficaram parados aguardando o desbloqueio, inúmeros processos de logística acabaram sofrendo atrasos, gerando prejuízos principalmente para a indústria de energia.
Acidentes como este do canal de Suez mostram, mais uma vez, que é preciso estar preparado para lidar com a imprevisibilidade das operações e com a fácil correção de rotas no comércio exterior.
A seguir, entenda como o apoio da tecnologia é essencial nos processos de importação e exportação e, sobretudo, na escolha eficiente de rotas.
Custos relacionados à logística do comércio exterior
O exemplo do bloqueio do canal de Suez foi bastante dramático e caro para os 12% de empresas do comércio global que utilizam a rota para suas operações. O acidente foi bastante noticiado por conta de sua magnitude e pela quantidade de tempo que o navio Ever Given permaneceu encalhado.
Contudo, este tipo de problema pode acontecer com quaisquer processos de comércio exterior, independentemente do tamanho das operações. A escolha da rota e a identificação de alternativas eficientes podem impactar diretamente na agilidade e no controle de custos da logística.
Até mesmo nos processos de importação e exportação, feitos por via terrestre, há inúmeras tomadas de decisão que influenciam na hora de definir a melhor rota. Entre elas, valores de pedágio, percursos ruins que podem danificar a carga ou o meio de transporte, perigo de roubo, entre outros.
No caso do acidente do canal de Suez, por exemplo, se os navios programados para utilizar a rota pudessem fazer uma análise de percurso, em tempo real, ou tivessem um plano alternativo predefinido, poderiam evitar toda a dor de cabeça de aguardar o desbloqueio e os prejuízos originados pela demora.
Seja para o gerenciamento de riscos, seja na criação de planos alternativos ou até mesmo na análise de custos e rotas de exportação, a tecnologia é imprescindível para garantir monitoramento em tempo real e a rápida reação a imprevistos.
Importância da tecnologia no comércio exterior
Como dissemos antes, o setor de comércio exterior precisa de uma série de análises e tomadas de decisão para otimizar processos e identificar alternativas eficientes que evitem perda de tempo, acidentes e outros prejuízos.
A melhor forma de garantir a agilidade e eficiência do setor é por meio do uso de tecnologia, e o módulo Trade Analyzer, da Thomson Reuters, é o exemplo perfeito de um sistema para comércio exterior.
Entenda que outros benefícios a tecnologia traz para o setor:
- Agilidade para lidar com regimes aduaneiros
O setor de comércio exterior precisa conhecer todas as diferenças e os regulamentos dos regimes aduaneiros de cada país que irá receber a exportação. Quanto mais ágil e assertivo for o processo, mais simples se torna o controle da operação e menos tempo é perdido com correções, retrabalhos e possíveis paralisações.
- Centralização de informação para análise de dados e tomadas de decisão
O comércio exterior lida com um grande volume de dados, muitas vezes proveniente de sistemas, setores e empresas diferentes. Um software em nuvem com integração de dados permite a visualização holística e em tempo real de toda a operação.
No caso do bloqueio do canal de Suez, por exemplo, se as logísticas contassem com este tipo de tecnologia, teria sido possível identificar a tempestade de areia, o acidente e criar uma alternativa de rota ou até mesmo de meio de transporte que facilitasse a entrega dos produtos e evitasse uma paralisação de 6 dias.
- Facilidade de manter os negócios em conformidade
Todas as operações do comércio exterior envolvem dados fiscais, tributários e regulatórios específicos de cada país nos quais as exportações serão entregues. Manter-se em conformidade com todas as atualizações é fundamental para evitar paralisação, retrabalho e possível penalização com multas e sanções.
- Competitividade e eficiência
Frente a um mercado competitivo e concorrido como o atual, é necessário buscar eficiência para finalizar operações o mais rápido possível, com produtos em perfeito estado e o menor custo envolvido.
Foi pensando em solucionar estes desafios que a Thomson Reuters criou o One Source Global Trade, tecnologia que auxilia as operações de comércio exterior em todas as necessidades e ainda oferece uma biblioteca de conteúdo corporativo com materiais relevantes e atuais capazes de mudar o futuro do setor.